Um bom vinho é resultado do êxito das etapas que vão desde o plantio das videiras até o engarrafamento da bebida. Tanto o setor agrícola como o industrial são responsáveis pela distinção dos vinhos.
Para produzir um vinho fino, primeiramente, é necessário cultivar uvas finas (viníferas), um tipo inverso às chamadas uvas de mesa (que se apresentam mais apetitosas ao paladar, quando frescas e medíocres, quando fermentadas).
A região onde a uva é produzida é um fator importantíssimo, pois, mesmo que o homem tenha dominado técnicas de cultivo, fatores naturais, como solo, relevo e clima, ainda interferem diretamente na qualidade da uva e no valor final do vinho.
Durante a elaboração dessa bebida dos deuses, o enólogo figura como um ser híbrido – meio ourives, meio alquimista – tendo o papel principal de transformar uma boa uva em um precioso vinho.
A fermentação alcoólica é um processo bioquímico realizado por micro-organismos que convertem moléculas de carboidratos (açúcares) em álcool, gás carbônico e energia. No caso do vinho, a fermentação é utilizada para obtenção de álcool a partir dos açúcares do suco da uva, utilizando micro-organismos do tipo leveduras (fermentos semelhantes aos utilizados na fabricação de pão) do gênero Saccharomyces, destacando-se as espécies S. ellipsoideus (ou cerevisiae ou vini), S. chevalieri e S. oviformis (ou bayanus).