Ele não foi inventado, foi descoberto! Na região do champagne, o vinho tende a formar bolhas naturalmente. Por isso, antigamente, ele fermentava antes de ser colocado na garrafa; e com o passar do inverno e o aumento da temperatura, o vinho – já na garrafa – voltava a fermentar, produzia bolhas e a rolha estourava, explodindo a garrafa. Era um problema. Perdia-se até 80% da produção do champagne.
Hoje, o vidro das garrafas é mais resistente e as rolhas possuem maior qualidade. Os champagnes são produzidos pelo Método Tradicional, no qual, o vinho base é engarrafado, adicionam-se açúcares e leveduras. Após, a garrafa é selada e estocada para que aconteça a segunda fermentação, aquela que cria as borbulhas.
Nem todo espumante é um champagne, mas todo champagne é um espumante. Só podem ser chamados de champagne os espumantes fermentados na Região do Champagne na França, com as uvas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier. Os outros vinhos espumantes não têm direito a esse nome.
Sendo assim, quando produzidos em outras regiões da França, são chamados de Vins Mousseux ou Crémants. Na Espanha, é produzido com uvas nativas e sua denominação é Cava. Em solo alemão, o espumante é chamado Sekt.
Em países de língua inglesa é sparkling wine. Na África do Sul, elaborado pelo método champenoise, é Cap Classique. Na Itália, é Spumanti, e os mais conhecidos são: os Asti, o Franciacort e o Prosecco. O espumante brasileiro ainda não tem um nome próprio, mas se destaca como o melhor da América do Sul.