O vinho do Porto, com cerca de 20% de teor alcoólico e doce, demorou séculos para ter essas características. Inicialmente os vinhos do Douro, região de Portugal, eram fortificados apenas para suportar as viagens. Para isso, levavam de 13 a 18 litros de aguardente por pipa para que, durante a fermentação, a doçura natural do vinho fosse preservada. Ao longo dos anos, as quantidades de aguardente utilizadas foram crescendo até alcançarem os 110 litros atuais.
A fermentação do vinho do Porto dura em média de dois a quatro dias e é interrompida para a adição de aguardente de origem vitícola (benefício ou aguardentação). É o enólogo quem decide a duração da fermentação, tendo em mente, desde o início, o perfil de vinho pretendido.
Após identificar o estilo de vinho pretendido, devemos selecionar as uvas a serem misturadas. As uvas mais utilizadas para a produção do vinho do Porto são: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinto Cão, Tinta Barroca, Tinta Amarela e Sousão (tintas); Códega, Malvasia Fina, Gouveio, Rabigato, Moscatel Galego Branco e Viosinho (brancas).
Ah, os vinhos do Porto podem ser divididos em duas categorias, conforme o envelhecimento:
– Tawny: O envelhecimento é feito em madeira, em pipa.
– Ruby: O envelhecimento já é feito em garrafa.
E quando consumir o vinho do Porto?
Habitualmente, o vinho do Porto é servido no final da refeição, em forma de aperitivo. Harmoniza muito bem com sobremesas e fica ainda melhor com chocolate meio amargo (delícia né?)
Fontes: Veja | Observador