por Roberta Malta Saldanha
Olá! Você sabia que o rótulo de um vinho traz informações básicas e importantes sobre o produto? Como sua procedência, o tipo de uva usado na sua produção, sua graduação alcoólica, entre outros… Porém, em cada país essa informação pode vir de formas diferentes.
Por isso, aqui no blog vamos contar um pouquinho sobre as peculiaridades dos rótulos dos vinhos ao redor do mundo. Hoje nossa viagem será à Espanha!
Como ler o rótulo dos vinhos espanhóis
Vino de mesa (vinho de mesa): produzidos em várias regiões, não mencionam safra nem origem geográfica.
Vino de la tierra (vinho da terra, regional): vinhos provenientes de zonas delimitadas.
Vinos de Calidad con Indicación Geográfica (Vinhos de Qualidade com Indicação Geográfica): vinhos que terão de cumprir, em um período mínimo de cinco anos, todas as regras estabelecidas para a produção de vinhos de grande qualidade para poderem, então, passar à classificação de DO.
DO – Denominación de Origen (Denominação de Origem): vinhos provenientes de regiões delimitadas, com características próprias.
DOC – Denominación de Origen Calificada (Denominação de Origem Qualificada): vinhos que atendem a normas muito precisas de qualidade e regularidade. Categoria criada em 1991, que identifica os vinhos da região de Rioja, e da região do Priorato, a partir de 2000.
DOP – Denominación de Origen de Pago (Denominação de Origem de Pago): vinhos regionais fora das áreas demarcadas por DOs.
Joven: vinhos para consumo imediato.
Sin crianza: vinhos sem envelhecimento.
Crianza: vinhos tintos envelhecidos pelo tempo mínimo de dois anos, dos quais pelo menos seis meses em barris de carvalho e envelhecidos por, no mínimo, um ano, para os brancos e rosados, do qual pelo menos seis meses em barris de carvalho.
Reserva: tintos maturados, no mínimo, por três anos, sendo 12 meses em barris de carvalho, e brancos maturados, no mínimo, por dois anos, dos quais seis meses em barris de carvalho e o restante do tempo em repouso em garrafas.
Gran Reserva: vinhos das melhores safras, amadurecidos dois anos em barris de carvalho e três anos em garrafas, no caso dos tintos. Os raros brancos dessa categoria devem envelhecer durante quatro anos, dos quais seis meses, no mínimo, em barris de carvalho.
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Quer conhecer um pouco da Espanha além dos seus vinhos? Confira o post especial Quando me perguntam por que Madrid…