A graduação alcoólica e a acidez são elementos importantes para que um vinho seja de qualidade; por isso, são levadas em conta na decisão de iniciar a vindima, que é condicionada pelo equilíbrio de açúcares (que se tornarão álcool após a fermentação) e a acidez existente nas uvas.
Os produtores se empenham para colher uvas maduras. Entende-se por maduras, uvas com potencial alcoólico entre 11% e 13% – conforme o tipo de vinho, de 9% a 15%. Há diversos fatores que influenciam na graduação alcoólica de um vinho, tais como: a latitude, a altitude, a exposição e a condução da vinha, as condições climatéricas, as castas, o índice de produção, a poda e a fertilização, entre outros.
O álcool provém um paladar doce e uma textura macia ao vinho. Já os taninos, com seu amargor, dão um textura rugosa; e os ácidos, aumentam a aspereza. Assim, os vinhos mais ásperos são aqueles ricos em taninos e ácidos, tendo percentual alcoólico relativamente baixo.
Algumas regiões europeias com verões quentes, por exemplo, favorecem as maturações rápidas. Com isso, as uvas sintetizam grandes quantidades de açúcar e perdem boa parte de seus ácidos, então, boa parte desses vinhos necessitam de correção de mosto antes de iniciar a fermentação. Em outras regiões, as uvas não perdem acidez, mas também não conseguem atingir níveis de álcool elevados.
Dessa forma, entenda como a luminosidade e o sombreamento afetam a produção do vinho:
Luminosidade:
Provoca mais açúcares nas uvas;
Maior graduação alcoólica;
Taninos maduros no vinho;
Acidez baixa.
Sombreamento:
Provém açúcares nas uvas;
Menor graduação alcoólica;
Taninos verdes no vinho;
Acidez elevada.