O mundo dos uísques, assim como o de vinhos e espumantes, é diverso, mas rigorosamente regulamentado e suscetível a muitas disputas. Criado na Irlanda, provavelmente no século 12, o uísque resulta da maceração, fermentação e destilação de grãos de cereais – cevada, trigo, milho ou centeio. Se na Irlanda é chamado de Whiskey ou Irish Whiskey, na Escócia de Scotch Whisky, nos Estados Unidos de Bourbon ou Tennesee e no Brasil de uísque, o fato é que este precioso líquido sempre foi degustado por homens maduros e se tornou um símbolo de status e poder. Mas de uns tempos para cá esta visão tem mudado e os jovens descobriram o sabor do uísque e mergulharam no mundo dos blends e maltes.
O uísque possui várias denominações de origem e categorias, diferenciadas pelo estilo de fermentação e destilação que pode chegar à 80% de álcool para os de milho e até 94% de álcool para os de outros grãos. Fator de extrema importância na elaboração de um uísque é o seu processo de maturação. O formato, o tamanho e a procedência dos barris impactarão diretamente nos diferentes aromas e sabores oriundos tradicionalmente do carvalho e da qualidade da tosta da madeira.
Texto: Daniela Goulart