Por essa nem nós esperávamos… Mas sim, o Conoravírus morre no vinho! A constatação é da Federação Espanhola de Enologia e vai ao encontro de um estudo realizado por cientistas da Universidade de Washington, ainda em 2017. O fato é que os flavonoides (compostos fenólicos de origem vegetal com propriedades antioxidantes) presentes no vinho, principalmente no tinto, “poderiam deter o avanço da gripe (igualmente de origem viral) e limitar os seus sintomas”, o que torna a bebida apropriada para a prevenção do vírus em pessoas saudáveis e sem patologias prévias.
Com o consentimento de especialistas da comunidade médica e associações internacionais de enologia, a Federação Espanhola de Enologia concluiu que:
“A sobrevivência do Coronavírus no vinho parece impossível porque a combinação concomitante da presença de álcool, um ambiente hipotónico (o que em Química significa que se trata de um líquido em que a concentração do soluto é menor que a concentração do solvente) e a presença de polifenóis (substâncias naturais antioxidantes que se encontram em abundância nos taninos do vinho) impedem a vida e a multiplicação do próprio vírus”.
Desse modo, a possibilidade de contaminação de garrafas e embalagens é considerada muito distante, se não estatisticamente inexistente, ressaltando a curta vida do vírus e a ausência de um “hóspede vivo biológico positivo”.
Mas então, o vinho cura o Covid-19? Não! A verdade é que o consumo moderado de vinho pode contribuir para uma melhor higiene da cavidade bucal e da faringe, onde é comum o vírus se alojar numa eventual infeção.
Felizmente, entre muitos benefícios do vinho, descobrimos mais um! Notícia boa para nós enófilos e profissionais do setor, no entanto, os cuidados com a higiene e isolamento continuam sendo essenciais para que o vírus não se prolifere. Portanto amigo, abra uma garrafa de vinho e #ficaemcasa, pois a distância salva.